Angry Birds 2 serve como bom passatempo

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Angry Birds é aquele típico filme que poucos adultos querem ver: baseado em um jogo de celular, no qual o grande mote é a briga entre porcos e aves, vizinhos em ilhas distintas. E ainda por cima ganhou uma continuação. Ou seja, expectativa baixa, próxima de zero. E isso é bom. 

Com menos de 90 minutos de projeção, a animação consegue ser visualmente agradável, e tem um enredo que, se não surpreende, também não enfadonha. Algumas escolhas musicais interessantes pautam o longa, que resolve incluir um novo vilão na história, forçando arqui-inimigos a botarem suas rusgas de lado para atingir um objetivo comum, que é salvar ambas as ilhas da destruição total. 

Leve, despretensioso e totalmente inofensivo, Angry Birds 2 certamente deixou muitos pais tranquilos para exibir ao seus filhos o longa, que resolveu apostar em uma daquelas figuras meio destacadas da história principal, com toda a cara de uma história curta, como foi o esquilinho Scratch em Era do Gelo.

Nesse caso, as figuras destacadas são três passarinhos bebês fofos e que geram as risadas mais espontâneas do longa, além de serem uma grande possibilidade de vendas e marketing em geral, e que, certamente, agradaram aos pequenos. Isso, sem contar, os dubladores, que razoavelmente conhecidos, ajudam a dar o clima do filme.

Assim, Angry Birds, com seus personagens meio caricatos, visual coloridos, e enredo ok consegue se transformar em uma diversão leve para aquele momento no qual não se quer pensar muito e que serve bem para uma tarde chuvosa ou quando todas as opções já foram cobertas.