Após dias ajudando a resgatar animais da enchente no Rio Grande do Sul, Luisa Mell quebra duas costelas

Ativista Luisa Mell ajudou a salvar dezenas de animais desde o início das inundações, mas terá de parar por recomendação médica.

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A ativista da proteção animal Luisa Mell, usou sua conta no Instagram na última segunda-feira, 13 de maio, para revelar aos seus mais de 4 milhões de seguidores que ela quebrou duas costelas durante os resgates no Rio Grande do Sul. Assim como outros protetores independentes, Luisa tem trabalhado ativamente no resgate de animais ilhados devido às enchentes no Rio Grande do Sul.

Nos últimos dias, ela tem se queixado de muitas dores nas costas. Seu incômodo já não podia ser disfarçado nem nos vídeos e Luisa demonstrava dor quando precisava pegar um animal. Luisa contou que passou por exames e foi constatado que as dores eram fortes a ponto de os analgésicos não fazerem efeito, pois ela quebrou duas costelas.

Luisa terá de parar com os resgates no Rio Grande do Sul

Luisa declarou que o médico que a atendeu a proibiu de seguir com os resgates, pois se continuar fazendo esforços, pode perfurar algum órgão e até vir a óbito. Com pesar, Luisa encerra o trabalho na linha de frente, mas não o deixa completamente e segue apoiando a ajuda aos animais desamparados em meio ao desastre no Rio Grande do Sul.

Algumas pessoas, inclusive alguns sites, teriam levantado a hipótese de que a ativista estaria mentindo, mas Luisa divulgou uma imagem de seu exame provando que quebrou as costelas. Luisa também garantiu que sua equipe segue fazendo os resgates, mesmo que ela não possa continuar por motivo de força maior, bem como repudiou os comentários de que ela estaria inventando algo tão grave.

Mais de 10 mil animais resgatados

Até o início da noite de segunda-feira, 13 de maio, os órgãos oficiais do Rio Grande do Sul contabilizavam 10.814 animais resgatados das enchentes, sendo a maioria deles cães e gatos, mas também há porcos, coelhos, cavalos, aves, entre outros animais. Estima-se que esse número seja muito maior, já que moradores das cidades afetadas, bem como protetores independentes, têm feito resgates desde o início das inundações, de forma que pode haver números que não foram contabilizados.

A fim de ajudar a manter esses animais, vários petshops de renome, como a Petlove, abriram seus sites para que as pessoas de todo o país comprem produtos para doar aos animais que estão nos abrigos. As compras serão entregues diretamente para ONGs parceiras da loja, GRAD – Grupo de Resposta a Animais em Desastres, instituições de proteção animal que atuam no resgate dos animais do Rio Grande do Sul e protetores verificados.

Os Correios, prefeituras de diversas partes do país e algumas empresas também estão recebendo doações de ração, medicamentos e demais produtos pets para ajudar os animais desamparados. Os Correios não cobram pelo envio das doações e recebe as mesmas nas unidades próprias espalhadas pelo Brasil.