A atriz mexicana Florinda Meza, viúva de Roberto Gómez Bolaños, o Chespirito, autor de obras memoráveis por toda a América Latina como Chaves e Chapolin Colorado, publicou um fortíssimo desabafo por meio de seus perfis nas redes sociais. Em uma espécie de carta aberta, a artista apresentou sua posição diante das acusações de que esteja brigando com os filhos de seu falecido esposo pela herança por ele deixada, sobretudo no que toca aos direitos de transmissão dos programas de televisão de autoria dele.
Florinda Meza negou categoricamente que viva brigas contra os filhos de Chespirito. Segundo ela, jamais houve processos judiciais movidos por ela contra quem quer que seja. Por outro lado, a intérprete de Dona Florinda em Chaves ressaltou que seu propósito de vida é manter vivo o legado de seu falecido marido, razão pela qual tem atuado visando impedir distorções na história dele.
Entenda a polêmica que envolve Florinda Meza e os filhos de Roberto Gómez Bolaños
Roberto Gómez Bolaños morreu em 2014. Até então, havia um acordo pelos direitos de exibição de seus programas junto a Televisa, que é a maior emissora de TV do México. Contudo, em 2020, o contrato expirou, sendo o motivo pelo qual os programas de Chespirito nunca mais foram exibidos em nenhum lugar.
No desabafo, Florinda Meza lamentou a suspensão da exibição dos programas de seu falecido marido, sobretudo pelo momento caótico que o mundo enfrentava naquela época com a pandemia de Covid-19. Além disso, expressou mágoas contra a Televisa por não ter sido convidada para os debates e negociações sobre os direitos de transmissão dos programas de Chespirito, de onde foi deflagrada a suposição de disputas contra os filhos dele, do primeiro casamento, pela herança literária.
Florinda Meza diz querer negociar com os filhos de Roberto Gómez Bolaños
Considerando os entraves diante dos filhos de Chespirito, os quais impedem a retomada das exibições do programa, Florinda Meza disse estar à disposição dos enteados para negociações que levem a este fim. No entanto, a atriz ressaltou que precisa proteger tanto o legado literário de seu falecido esposo quanto os seus próprios direitos, evidenciando a existência de desacordos e conflitos de interesses entre as duas partes.
“Não processei ninguém, não é meu desejo e espero não me ver na necessidade de fazê-lo, por nenhum motivo. Nunca busquei conflito com os filhos do amor da minha vida. A última vontade de Roberto exige que eu intervenha para proteger seu legado, porque ele confiava em mim e assim dispôs em seu testamento”, escreveu.