Yoná Magalhães, uma das estrelas mais queridas da televisão brasileira, cuja carreira se estendeu por mais de cinco décadas, deixou uma marca inesquecível na dramaturgia nacional.
Ela iniciou sua trajetória na rádio e na TV Tupi nos anos 1950, tornando-se a primeira protagonista da recém-inaugurada Rede Globo em 1965. Ao longo dos anos, a atriz brilhou em várias produções notáveis, como “Eu Compro Esta Mulher” (1966) e “O Semideus” (1973).
Yoná Magalhães se destacou no papel de Virgínia, em Paraíso Tropical
No entanto, foi sua performance em “Paraíso Tropical” (2007) que marcou sua despedida das novelas das oito da Globo. Na trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, Yoná deu vida à Virgínia, uma mulher de presença marcante e invejada por sua forma física impecável.
Morando com a neta Gilda (Luli Miller) e o marido Belisário (Hugo Carvana), pai do influente Antenor Cavalcanti (Tony Ramos), Virgínia se destacou pela sua energia e determinação. A novela também explorou o humor através do relacionamento de “gato e rato” entre Virgínia e a síndica Iracema, com quem ela constantemente se confrontava em cenas que divertiram o público.
Após “Paraíso Tropical”, Yoná continuou a trabalhar em horários alternativos, participando de “Negócio da China” (2008) e “Cama de Gato” (2010), e sua última atuação foi em “Sangue Bom” (2013).
Yoná Magalhães faleceu aos 80 anos
Yoná faleceu aos 80 anos de idade em 20 de outubro de 2015, no Rio de Janeiro. Ela estava hospitalizada na Casa de Saúde São José, no Humaitá, tratando uma complicação cardíaca que resultou em sua morte após um período na UTI pós-cirurgia cardíaca.