Prestes a enfrentar um julgamento no Brasil, Robinho concedeu uma entrevista à Record. O ex-jogador de futebol foi condenado à prisão na Itália após ser acusado de participar de um estupro coletivo contra uma jovem em 2013. O caso passou por vários anos de julgamento e, em 2020, a condenação se tornou definitiva, ou seja, todos os recursos foram esgotados. Apesar da condenação, Robinho já havia retornado ao Brasil e permanece no país desde então, evitando cumprir a pena.
O Brasil possui uma política interna de não extradição de seus cidadãos em casos de condenação em outros países. No entanto, a Constituição prevê a possibilidade de que a pena seja cumprida em território brasileiro, como no caso de Robinho.
Em uma entrevista programada para ir ao ar no próximo domingo (17/03), Robinho alega ser inocente. Em sua defesa, o ex-jogador chega a afirmar que possui provas de sua inocência. Nas redes sociais, internautas questionam por que essas supostas provas não foram apresentadas à Justiça italiana.
Robinho diz ser inocente e faz questionamento
“Eu não estou pedindo para me inocentarem sem provas, eu tenho as provas. Por que que só eu estou respondendo por isso?”, declarou o ex-atleta. É importante ressaltar que a Justiça italiana teve acesso a conversas de Robinho com amigos.
Robinho foi acusado de estupro coletivo
Nessas conversas, o brasileiro discutiu sobre os atos cometidos contra a vítima, e os interlocutores confirmaram que a jovem estava em estado de vulnerabilidade, incapaz de consentir ou resistir aos atos. Cinco outros homens, amigos de Robinho, também foram denunciados.
Robinho foi condenado a 9 anos de prisão, e seu caso será julgado por 15 ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Para que a pena seja cumprida no Brasil, pelo menos 8 ministros devem votar a favor.