Filho adotivo diz que era abusado por Cid Moreira pelo menos quatro vezes por semana; crimes durariam 10 anos

De acordo com Roger Moreira, os crimes teriam ocorrido dentro da mansão de Cid Moreira, no Rio de Janeiro.

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O jornalista aposentado Cid Moreira foi acusado por seu filho adotivo, Roger Moreira, de uma sequência de abusos íntimos que teriam ocorrido no intervalo de tempo em que o rapaz morou na mansão do ex-funcionário da Rede Globo na cidade do Rio de Janeiro. Há tempos, os dois protagonizam disputas nos tribunais, sobretudo após a decisão do veterano da comunicação brasileira em deserdar o filho adotivo.

De acordo com o documento apresentado para a imprensa pelo jornalista Leo Dias, Roger Moreira diz ter sido violentado por Cid Moreira entre outubro de 1990 a novembro de 2000, totalizando 10 anos. Por isso, o rapaz pede que o ex-funcionário da Rede Globo responda na Justiça pelos crimes contra ele cometidos.

Roger Moreira diz que abusos ocorriam quatro vezes por semana

Em outro trecho do peticionamento, os advogados de Roger Moreira narram que os abusos eram frequentes e ocorriam na mansão do veterano da telecomunicação, situada na cidade do Rio de Janeiro. Com o alegado intuito de satisfazer os seus desejos mais íntimos, o jornalista aposentado supostamente violaria o corpo do rapaz por pelo menos quatro vezes a cada semana.

“De outubro de 1990 a novembro de 2000, Cid praticou contra o jovem ato libidinoso com objetivo de satisfazer a própria lascívia, reiteradas vezes, com frequência de pelo menos quatro vezes por semana”, diz o texto apurado por Leo Dias.

Abusos estariam na casa das 2 mil ocorrências

À Justiça, a defesa de Roger Moreira apresentou uma estimativa da quantidade de abusos que teriam sido cometidos contra o rapaz. Considerando o intervalo de tempo e a recorrência semanal, as ocorrências estariam na casa de 1.920 vezes.