Preconceito ao vivo no Encontro com Patrícia Poeta revolta público

Expressão em desuso foi usada por especialista e deixou telespectadores perplexos.

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Patrícia Poeta apresentou o Encontro dessa segunda-feira (29/1) com uma discussão importante sobre saúde e bem estar. Apesar do tema ser necessário, uma fala durante sua abordagem causou polêmica e acabou caindo nas redes sociais de forma negativa.

A jornalista estava apresentando o quadro Bem Estar com o psicoterapeuta Leo Fraiman. O especialista cometeu um deslize ao falar sobre um vício relacionado as crianças: a exposição exagerada diante de telas e redes sociais. O alerta foi para que os pais fiquem mais atentos, pois há prejuízos para quem fica super exposto a essas tecnologias.

Fala preconceituosa de especialista deixa telespectadores espantados

Contudo, uma expressão em desuso e considerada preconceituosa foi dita pelo psicoterapeuta convidado pelo Encontro. Leo Fraiman afirmou que, caso o vício não fosse tratado devidamente, as crianças poderiam se tornar “débil mental“. 

“Porque tem o vício da criança e, se esse vício não é cuidado até a adolescência, tem uma chance enorme dessa pessoa se tornar débil mental”, disse o psicoterapeuta. Patrícia e suas colegas – Tati Machado e a médica Thelma Assis – não corrigiram o especialista.

Em seguida, o psicoterapeuta Leo Fraiman justificou sua fala. O especialista afirmou que debilidade, do ponto de vista da psicologia, é uma fraqueza e que isso é muito sério, pois as crianças poderiam não desenvolver capacidades simples como raciocínio e memória.

Telespectadores criticam psicoterapeuta do Encontro com Patrícia Poeta

Apesar da justificativa, muitos telespectadores não gostaram da expressão usada por Leo Fraiman no Encontro. De acordo com o site IG, uma pessoa que assistiu o Encontro disse que a expressão é um rótulo que não se deve ser utilizado no meio da saúde.

O Portal da Câmara dos Deputados publicou, em 2007, que a expressão “débil” já foi retirada do Código Penal. No mesmo ano foi aprovado e publicada a lei que substitui a expressão por “deficiência mental“.