‘Crueldade muito grande’: jornalista diz que doou quase R$ 1 milhão para a Universal e detona a Record

Arnaldo Duran fez duras críticas não só a Record, como também a Igreja Universal.

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O jornalista Arnaldo Duran disse que ficou chocado quando foi comunicado pela Record de sua demissão no dia 30 de dezembro do ano passado. Ele foi diagnosticado há alguns anos com síndrome de Machado-Joseph, uma doença degenerativa do sistema nervoso.

Arnaldo deu uma entrevista para Fábia Oliveira, colunista do portal Metrópoles e disse que foi ‘queimado’ no mercado pela emissora onde trabalhava. Ele ainda considerou como um ato ‘desumano’ o fato de ter sido dispensado pela Record enquanto lida com um problema de saúde tão grave.

O jornalista explicou que foi avisado de que deveria ir a uma reunião na emissora e na hora achou que seria a respeito de seu trabalho. Na época, ele estava planejando uma série de matérias sobre alimentos que eram utilizados como medicamentos nos tempos bíblicos.

Arnaldo disse que ficou chocado ao ser demitido

Quando chegou na tal reunião descobriu que, na verdade, estava é sendo demitido. Arnaldo Duran explicou que ficou em choque na hora e que nem esboçou nenhum tipo de reação.

O jornalista disse que a síndrome de Machado-Joseph é conhecida atualmente como SCA3. Na entrevista ao Metrópoles, o profissional contou que não esperava ser demitido desta forma, pois está atravessando um momento delicado e já tem dificuldade para ficar em pé. “Me deixar sem plano de saúde é de uma crueldade muito grande, é muito ruim”, declarou.

Jornalista se arrependeu das doações feitas a Universal

Arnaldo contou que chegou a doar quase R$ 1 milhão para a Igreja Universal e que chegou a acreditar neles. “Sempre dava a mais do que os 10%. Porque eles sempre pregavam dar mais. Uma pedição de dinheiro que me envolvia e fazia acreditar“, declarou.

O jornalista alega ter recibos de metade das doações feitas a igreja. Arnaldo agora está analisando se irá abrir um processo contra a Universal ou se deixará tudo isso pra lá.