Médico do hospital que operou João Carreiro surge espantado: ‘cerca de 3% de pacientes que morrem’

Diretor do hospital onde João Carreiro foi operado afirma que óbitos em cirurgias cardíacas são considerados raros nos tempos atuais.

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Faleceu na última quarta-feira, dia 03 de janeiro, com apenas 41 anos de idade, o cantor sertanejo João Carreiro, vítima de complicações provocadas por um procedimento cirúrgico.

O artista foi posto na mesa de operações do Hospital do Coração da cidade de Campo Grande, a capital do estado de Mato Grosso do Sul, a fim de que os médicos adicionassem uma válvula ao seu coração. Contudo, o músico sofreu problemas subsidiários e não resistiu, perdendo a vida pouco tempo após os trabalhos.

Médico define óbito de João Carreiro como fatalidade

Em coletiva de imprensa, com informações apuradas pelo portal de notícias G1, o médico Jandir Gomes, diretor do hospital onde João Carreiro foi operado, definiu o óbito do artista como uma grande “fatalidade”. Segundo ele, os casos de óbitos decorrentes de procedimentos da natureza à qual o cantor sertanejo foi submetido são considerados raros, atingindo um patamar de apenas 3% – estatística da qual o músico passou a fazer parte.

“Infelizmente, o João entrou para a estatística de cerca de 3% de pacientes que morrem em cirurgias cardíacas”, lamentou.

Médico explica óbito de João Carreiro

Em outro momento da coletiva de imprensa, o diretor explicou que o óbito de João Carreiro se deu por uma combinação de fatores. Em síntese, o artista foi diagnosticado com a condição conhecida na literatura médica como PVM (prolapso da válvula mitral), uma espécie de afrouxamento na válvula do coração, grosso modo.

Além disso, o cantor sertanejo lidou com um quadro de febre reumática antes de seu falecimento. Segundo o médico, o problema no coração de João Carreiro poderia ter existido desde a sua infância, evoluindo ao longo da vida, já que o órgão não era considerado normal, fora dos padrões de dilatação saudáveis.