Ana Hickmann não enfrenta o risco de ser presa por alienação parental. Alexandre Correa, ex-marido da apresentadora, solicitou sua detenção à polícia, alegando que ela o impediu de passar as férias com o filho, Alezinho, de nove anos. Nesse cenário, Ana Hickmann poderia passar por uma investigação judicial, com a possibilidade, na pior das hipóteses, de reverter a guarda. No entanto, se o sistema judiciário identificar que o empresário está tentando atrapalhar o processo, ele pode ser penalizado.
De acordo com Rafael Gonçalves, advogado especializado em Direito de Família e violência doméstica, os pedidos e acusações de Correa parecem ser uma forma de intimidação. Em entrevista ao Notícias da TV, o advogado sugere que era esperado que o filho do casal se tornasse uma espécie de munição para ataques contra Ana.
Saiba o que disse o advogado sobre a briga Alexandre x Ana Hickmann
O especialista argumenta que a estratégia do empresário ao solicitar a prisão da ex-mulher sugere uma possível tentativa de coação e pressão psicológica. Ele observa que o ex-marido foi ao extremo ao fazer tal pedido, o qual, na atual conjuntura, dificilmente se concretizaria, pois os requisitos necessários para justificar tal medida não estão preenchidos.
No caso de comprovação da prática de alienação parental, mediante estudo psicossocial ou desrespeito a ordem judicial, algumas das consequências podem incluir advertência, aumento no tempo de convivência, aplicação de multas e, em casos mais graves, a reversão da guarda.
Relembre a polêmica envolvendo o ex-casal
Os advogados de Correa solicitaram a prisão em flagrante de Ana na quarta-feira (3). Na quinta-feira (4), a assessoria dela informou à reportagem que houve uma alteração nas datas em que o garoto ficaria com o pai. Por outro lado, a defesa de Correa nega ter concordado com essa modificação.