Delegado toma decisão contra a Choquei diante do falecimento da jovem Jéssica Canedo

A Polícia Civil do Estado de Minas Gerais investiga o falecimento da jovem Jéssica Canedo, erroneamente apontada como affair de Whindersson Nunes.

PUBLICIDADE

A Polícia Civil do Estado de Minas Gerais passou a investigar a página Choquei, no ar nas redes sociais, pela possível indução ao autoextermínio da jovem Jéssica Canedo. A mulher, que lutava contra uma forte depressão, tirou a própria vida em meio à veiculação das fake news na qual seria suposta affair do influenciador digital Whindersson Nunes.

A informação acerca da inserção da página Choquei no inquérito policial foi inicialmente veiculada pelo portal de notícias O Globo. A referida fonte alega ter obtido junto ao delegado de polícia Felipe Monteiro, responsável pela investigação, a confirmação de que tanto a página em questão quanto os outros perfis que igualmente veicularam a fake news serão intimados por meio de seus representantes legais para os esclarecimentos cabíveis.

Polícia Civil quer descobrir elo entre fake news e falecimento de Jéssica Canedo

Na atual fase do inquérito policial, a Polícia Civil quer descobrir o elo entre a propagação das fake news e o autoextermínio de Jéssica Canedo, a fim de que seja constatada eventual ocorrência de indução à retirada da própria vida jovem. Para tanto, a Autoridade Policial espera obter uma autorização judicial que determine a quebra de sigilo das páginas investigadas.

O delegado de polícia também informou à fonte mencionada o interesse da família de Jéssica Canedo, por intermédio do advogado que a representa, pela instauração de um inquérito policial pelo crime contra a honra da vítima. Neste caso, a investigação só pode ser deflagrada por intermédio daqueles que se consideram vítimas do crime, não podendo se tratar de uma decisão tomada de ofício pela Autoridade Policial.

Dono da Choquei prestou primeiro depoimento à Polícia Civil

A página Choquei, que está no epicentro da investigação, embora outras páginas sejam igualmente investigadas, é administrada por Raphael Sousa. O criador de conteúdo online prestou depoimento na última quinta-feira, dia 28 de dezembro.