Nesta última segunda-feira (04), a Polícia Federal realizou um mandado de busca e apreensão contra Alexandre Pires. A operação Disco de Ouro está investigando um esquema que pode ter financiado o garimpo ilegal em terras indígenas, em Roraima e também no Amazonas.
A suspeita é de que o cantor tenha recebido cerca de R$ 1 milhão de uma mineradora que já está sendo investigada. A PF foi até um cruzeiro onde o artista se apresentou no último final de semana, no litoral paulista.
A notícia foi dada em primeira mãe pelos portais Metrópoles e O Globo, mas o cantor até o momento não se pronunciou a respeito. Segundo a Polícia Federal, foi feita uma ‘lavagem’ de cassiterita que vinha sendo retirada ilegalmente da Terra Indígena Ianomâmi.
Origem do minério pode ter sido adulterada
A PF suspeita que a origem deste minério tenha sido declarada como se fosse de um garimpo regular que se encontra no Rio Tapajós, localizado em Itaituba, estado do Pará. Porém, a origem do minério, na verdade, pode ser do território indígena que fica em Roraima.
A Polícia Federal divulgou um comunicado informando que foram descobertas várias transações financeiras mostrando como o esquema funcionava. O crime teria contando com pilotos de aeronaves, tendo colaboração também de postos de combustíveis e até alguns comércios de máquinas utilizadas na mineração.
Empresário musical também pode estar envolvido
Um empresário que atua no ramo musical também já passou a ser investigado. Matheus Possebon é apontado como responsável pelo setor financeiro de todos os crimes. A Justiça determinou o sequestro de R$ 130 milhões das pessoas supostamente envolvidas no esquema.
Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram realizados em São Paulo, Santos, Uberlândia, Santarém e Itapema. A notícia de que Alexandre Pires está sendo investigado pela Polícia Federal já é um dos assuntos mais comentados no X, antigo Twitter.