À semelhança de seu sobrenome, que sugere cores (com apenas um acento a mais), Jessica Córes preenche com tonalidades vibrantes os caminhos por onde passa, seja nas vestimentas que escolhe, seja nos tons que imprime a cada projeto. Integrante do elenco de “Fuzuê”, interpretando a determinada Olívia, e também em “Mamonas Assassinas: o filme”, que estreia nos cinemas no próximo dia 28, a atriz de 33 anos incorpora looks monocromáticos em um ensaio para a Canal Extra.
A resiliência, de fato, foi uma presença constante na vida de Jessica desde tenra idade, quando a carioca passou a residir em um orfanato no Flamengo, Zona Sul do Rio, devido à falta de recursos financeiros de sua mãe biológica para criá-la. Aos 5 anos, encontrou uma nova família ao ser adotada pela advogada Regina Córes, que lhe conferiu o sobrenome, um elemento destacado na inspiração deste editorial de moda.
Jessica não foi criada por um pai
A mãe de Jessica é uma mulher valente. Na época em que decidiu adotar uma criança, enfrentou a oposição do marido (que veio a falecer três anos após a entrada de Jessica na família). Ela criou Jessica sozinha, contando com o apoio do filho, o médico Pedro, que tem dez anos a mais do que a atriz.
Jessica faz visitas ao orfanato onde foi adotada
A artista revelou que nunca contou com uma figura paterna. Até hoje, a atriz visita o orfanato onde passou parte de sua infância. Apesar de não ter tido contato com a mulher que a gerou, Jessica ainda tem a intenção de explorar mais sobre suas origens.
Apesar das adversidades relacionadas ao preconceito, a atriz compartilha que sua educação foi bastante distinta da vivenciada por muitos negros no Brasil, incluindo a experiência de residir em outro país.
