A morte é uma das poucas certezas que temos nesta vida, mesmo assim são poucas as pessoas que se preparam para este momento, principalmente no que diz respeito aos bens que deixará e este assunto voltou a ficar em alta desde o falecimento de Gugu Liberato.
E engana-se quem pensa que a morte chega com a velhice, basta analisar o caso de Gugu para ver que qualquer um pode partir a qualquer momento. O apresentador estava bem de saúde, com uma vida profissional tranquila e curtia alguns dias de folga em sua casa nos Estados Unidos, junto à família, quando perdeu a vida.
Gugu deixou um testamento e mesmo assim a partilha dos bens foi parar na Justiça, então este caso deixa claro que o problema pode ser muito maior quando a pessoa não expressa em vida, qual é o seu desejo.
E apesar dos bens ser da pessoa, ela precisa estar ciente de que há leis que devem ser seguidas e ela precisa se informar a respeito antes mesmo de fazer o testamento para não correr o risco de complicar ainda mais a vida dos herdeiros.
Gugu deixou sua vontade expressa em um testamento
Outra questão que vem sendo discutida desde a morte de Gugu Liberato é sobre o que caracteriza ou não uma união estável.
Mesmo morando em endereços diferentes, a lei pode entender que havia uma união estável, se ficar comprovado que ambos batalhavam para o bem dos filhos.
A morte de Gugu mostrou também a importância de deixar especificado quem será o inventariante, pois se isto não ficar claro no testamento é a lei que irá escolher, sendo que primeiro é escolhido o cônjuge ou convivente, depois pode ser o herdeiro que já estava administrando os bens, ou então algum outro herdeiro.