Cleo expõe sofrimento por ser considerada uma das mulheres mais sexies do Brasil

Em entrevista a um videocast, Cleo desabafou sobre a objetificação feminina, quando a mulher é definida como um símbolo de beleza.

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A atriz Cleo contou os seus sentimentos ao ser definida nacionalmente como um símbolo de beleza feminina. Em grande parte, a artista gosta dessa visão das pessoas com relação ao seu corpo, embora lamente o lado ruim, que diz respeito à objetificação. Por isso, ela esclarece que há pontos positivos e negativos nesta visão popular.

As declarações foram dadas por Cleo em entrevista ao videocast de Foquinha, transmitido pelo YouTube. Em determinado momento, a atriz foi questionada sobre os seus sentimentos mais íntimos ao ser definida pela mídia como um símbolo de beleza feminina.

Cleo se vê como uma pessoa estranha

Contrariando as expectativas do público, Cleo contou que não se sente tão bela como as pessoas dizem. Em verdade, a filha de Gloria Pires sempre se enxergou como uma mulher estranha, por ter traços masculinos, andróginos. “Sempre me achei muito estranha mesmo”, contou.

A sensação de ser uma mulher estranha acompanhou Cleo por vários anos de sua vida. Contudo, aos 41 anos, a influenciadora disse lidar melhor com esse sentimento, deixando para trás as preocupações do passado. “Na época, eu era muito andrógina e só queria ser a menininha loirinha, da pele rosada. Fui aprendendo a entrar na minha pele, me adaptar”, refletiu.

Cleo desabafa sobre o lado negativo de ser símbolo de beleza

Embora curta a ideia de ser definida como uma das mulheres mais atraentes do Brasil, pedindo às pessoas que continuem pensando desta maneira, Cleo desabafou sobre um problema delicado. Segundo ela, tais símbolos de beleza acabam objetificando a mulher. “Te aprisionam nesse lugar, ou acham que você não pode falar, não pode emitir desejo”, lamentou.