Polícia confirma que pilotos cometeram homicídio culposo no acidente que matou Marília Mendonça

A cantora sertaneja morreu em nobembro de 2021, após avião cair em Minas Gerais.

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Na manhã desta quarta-feira (04/10), a Polícia Civil de Minas Gerais deu as informações sobre o desfecho das investigações sobre o acidente que vitimou a cantora sertaneja Marília Mendonça. Segundo o delegado de Caratinga, Ivan Lopes, a responsabilidade pela queda do avião, no qual a artista estava, foi atribuída ao piloto e copiloto da aeronave.

Marília, que tinha 26 anos, estava sobrevoando a cidade de Piedade de Caratinga, quando o acidente aconteceu. A artista havia se locomovido ao local para fazer uma apresentação, mas foi impedida pela queda do avião, que também vitimou outras quatro pessoas.

Polícia confirma homicídio culposo no acidente que matou Marília Mendonça

Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, houve homicídio culposo triplamente qualificado por parte de Geraldo Medeiros, de 56 anos, e Tarcíso Viana, de 37, piloto e copiloto, respectivamente, do avião que transportava Marília. Para as autoridades, os condutores do avião deveriam ter feito contato com outros profissionais na hora de pousar em um aeródromo desconhecido, o que, segundo a investigação, não foi feito, caracterizando o crime.

Como o piloto e o copiloto também foram vítimas fatais do acidente, não houve penalização; e um pedido de arquivamento do caso foi feito.

Família de Marília Mendonça mantém silêncio após resultado da investigação

A família de Marília Mendonça ainda não se manifestou sobre o desfecho da investigação, com o resultado da atribuição de culpa pelo acidente que matou a cantora. Quando faleceu, a cantora sertaneja deixou um filho, Leo, que na época estava prestes a completar dois anos de vida.