Esposa e filho de Faustão defendem a doação presumida de órgãos; saiba sobre o termo e como funcionaria

Após passar pelo transplante, Faustão disse que iria se empenhar para incentivar a doação de órgãos.

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A esposa de Fausto Silva, Luciana Cardoso, foi até a Câmara dos Deputados acompanhada do seu primogênito, João Guilherme Silva, para defender a doação presumida de órgãos. Conforme a legislação brasileira, mesmo que a pessoa tenha o desejo de doar os órgãos em vida, a palavra final ainda é da família.

Dessa forma, ainda não é possível garantir que a vontade do doador será respeitada após a sua morte, porém um novo projeto foi aprovado pelo senado em 2017. O intuito é fazer com que a família não possa decidir sobre a retirada de órgãos quando uma pessoa falece por morte cerebral, caso ela tenha demonstrado interesse em ser doadora quando estava viva.

Faustão fez transplante de coração

O projeto segue em trâmite na Câmara e pode entrar em pauta para ser votado no Plenário. Luciana e João Guilherme conversaram com alguns políticos que são favoráveis ao projeto. Vale lembrar que Faustão foi submetido a um transplante de coração há duas semanas e chegou a ficar na fila de prioridade para receber o órgão, devido à gravidade da sua situação.

Ao falar sobre o assunto na Câmara, Luciana disse: “Viemos aqui pedir, de uma maneira política, a análise do projeto da doação presumida”. Segundo ela, caso o projeto seja aprovado, os parlamentares poderão fazer história no Brasil, e ressaltou sobre o sofrimento das pessoas que aguardam anos na fila do transplante.

Saiba como é o projeto da doação presumida de órgãos

Conforme a proposta que está em andamento, também será possível que a pessoa expresse a vontade de não ser um doador por meio de uma manifestação registrada em um documento público de identidade. Em alguns casos específicos, como menores de idade e pessoas com deficiência mental, a decisão ficará a cargo da família.