Maíra Cardi é processada por danos materiais, após venda de curso

Uma seguidora processou a influenciadora após comprar um curso de 18 horas.

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Uma seguidora dedicada tomou a iniciativa de mover uma ação judicial contra a conhecida influenciadora Maíra Cardi, alegando danos materiais e morais relacionados a investimentos feitos em cursos que não cumpriram as promessas anunciadas pela empresária.

Meyre Silva, uma artesã, revelou que sua admiração pela trajetória de Maíra se consolidou no início de 2021, quando a Cardi começou a compartilhar relatos pessoais sobre temas delicados de sua vida.

Seguidora processou Maíra após compra de curso

Em maio, Maíra lançou um programa de treinamento prometendo ensinar mulheres a alcançar independência financeira. De acordo com Meyre, o curso foi colocado pela influencer como uma oportunidade de ela ser grata a Deus pelas bênçãos que havia recebido e ajudar mulheres que estavam em uma situação difícil.

Durante a divulgação do curso, Maíra Cardi supostamente assegurou que as alunas teriam retorno financeiro já no primeiro mês, sem a necessidade de investimentos adicionais. Além disso, ela ofereceu brindes, incluindo um curso de marketing digital e certificados que permitiriam às seguidoras venderem seus próprios cursos. A influenciadora teria explorado sua influência e suas habilidades persuasivas para promover o treinamento, proporcionando oportunidades comerciais e parcerias.

Meyre alega que Maíra prometeu que os lucros potenciais do curso atingiriam, no mínimo, R$ 250, com potencial para chegar a R$ 100 mil. Impulsionada pela perspectiva de independência financeira, Meyre investiu R$ 829,80 no curso. Mas, ao começar os estudos, a seguidora percebeu que as informações fornecidas estavam disponíveis de forma gratuita na internet e segundo ela o curso estava mal elaborado e não valia o preço que foi pago. A mulher solicita na justiça reparações por perdas de lucros e pede cerca de R$ 252.329,80.

Processo foi aberto em junho

O processo foi protocolado em 27 de junho deste ano e está atualmente em tramitação na 10ª Vara Cível de São Paulo. Maíra Cardi já recebeu a notificação do processo e apresentou sua contestação em 4 de agosto.