Fausto Silva pode ter que esperar cerca de 18 meses por um transplante de coração. Devido ao agravamento de seu caso, o nome do apresentador já foi inserido na fila de espera do SUS, que é o setor responsável pelos transplantes no Brasil.
Segundo o Hospital do coração, Faustão pode ficar cerca de um ano e meio aguardando e até lá terá que ser acompanhado de perto, inclusive fazendo uso de medicamento que ajudará seu coração no bombeamento.
Atualmente o estado de São Paulo conta com cerca de 40 mil pacientes na fila à espera de um coração. E a prioridade não é determinada apenas pela ordem de chegada, mas por outros fatores, entre eles a gravidade e tipo sanguíneo.
Família determina se doação é feita ou não
Quando os médicos determinam que um caso é gravíssimo, este paciente poderá ser priorizado, mas para isso regras rígidas precisam ser seguidas.
Segundo a ABTO – Associação Brasileira de Transplantes de Órgão, apenas 23% das pessoas que estão na fila de espera conseguem receber o transplante de coração.
Transplante pode ser feito em outro país
Para começar, a família do doador precisa autorizar para que o transplante possa ser feito. Quando um paciente tem morte cerebral determinada pela equipe médica, a família é logo avisada sobre a possibilidade de doação e neste momento precisam tomar uma decisão.
Segundo notícia publicada pela Contigo, Fausto Silva pode até recorrer a um transplante fora do Brasil, mas para isso precisará arcar com todas as despesas. Para se ter ideia, nos Estados Unidos ele pagaria cerca de R$ 8,1 milhões pelo procedimento e ainda tem o altíssimo valor cobrado pelos seguros norte-americanos, de acordo com um levantamento feito pela empresa Milliman em 2020.
Vale dizer que, mesmo no exterior, o apresentador entraria na lista de espera pelo coração. Segundo um relatório da SRTR, a espera por um transplante de coração lá fora é de cerca de 5 meses em média, pelo menos 7 meses a menos que aqui no Brasil. Nos EUA, as pessoas podem realizar um cadastro direto no sistema de doadores de órgãos, sem a necessidade de uma autorização da família no momento de luto.