Quem assistiu ao Xou da Xuxa nas décadas de 80 e 90 certamente se lembrará dos dois ajudantes de palco da eterna Rainha dos Baixinhos: Praga e Dengue. Fantasiados, eles ajudavam a animar a atração e a organizar as crianças.
Armando Moraes, o Praga, e Roberto Bettini, o Dengue, fizeram muito sucesso na época em que o programa infantil na Globo era líder de audiência. De acordo com a revista Veja, o intérprete do Praga morreu em 2003, logo após sofrer um infarto.
Roberto deu uma entrevista ao portal UOL e contou que o ex-colega adorava festas, era muito querido pelos amigos e não deixava de tomar sua cervejinha. “Aproveitou muito bem o tempo que teve com a gente”, disse o Dengue.
Roberto tem sido reconhecido por causa do documentário
De acordo com Roberto, Praga merecia uma homenagem, pois foi uma ‘figura importante’ no Xou da Xuxa, mas hoje são poucos o que se lembram dele. Roberto atualmente trabalha em uma empresa que comercializa shows de vários artistas.
Ele disse que por causa do documentário da Xuxa, disponível no Globoplay, voltou a ser reconhecido pelas pessoas. Roberto confessou que nunca mais voltou a conversar com a apresentadora, pois cada um seguiu seu caminho quando o Xou da Xuxa chegou ao fim.
Rotina era cansativa para todos no Xou da Xuxa
Segundo Roberto Bettini, a equipe de apoio que trabalhava no Xou da Xuxa não ficou rica e citou seu exemplo, alegando que não teve como comprar um apartamento em Ipanema. Ele disse ainda que o Praga morreu pobre e revelou: “Algumas paquitas passaram dificuldades financeiras”.
Ainda no bate-papo com o UOL, o intérprete do Dengue contou que na época do programa todos enfrentavam uma rotina exaustiva, pois trabalhavam até de madrugada nas gravações da atração e ainda viajavam para shows em todo Brasil e em outros países da América Latina.