Associação dos LGBTI+ aciona MP para denunciar Ratinho por declarações homofóbicas, afirma colunista

Em seu programa no SBT, o comunicador comentou sobre a Parada Gay afirmando que o evento não poderia ser realizado em “ambiente familiar”.

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As condutas homofóbicas de Ratinho podem ser levadas ao Poder Judiciário. De acordo com informações de Fábia Oliveira, ela teve acesso exclusivo a detalhes de um pedido realizado pela Associação dos LGBTI+ para o Ministério Público.

Para quem não acompanhou, tudo teve início no dia 22 de junho, quando, segundo a colunista, o comunicador teria cometido crime de ódio por caráter transfóbico durante a exibição do programa que ele apresenta no SBT. No programa, o apresentador saiu em defesa da segregação da comunidade LGBTQIA+ em ambientes apartados dos que ele se refere como “ambiente familiar”.

O contratado do SBT fez tais declarações ao comentar sobre a Parada Gay, que é realizada anualmente e leva milhares de pessoas da comunidade para a Avenida Paulista, em São Paulo, onde é realizada uma marcha contra o preconceito.

Ratinho diz que Parada Gay não deveria ser realizada na Avenida Paulista

No entanto, ao ver do apresentador do SBT tal evento não deveria ser realizado na Avenida Paulista. Ratinho foi categórico ao dizer que eventos deste tipo deveriam ser feitos no sambódromo. Ao ver do famoso, a Avenida Paulista seria um “local de família”.

Por fim, ainda ao comentar sobre o assunto, Ratinho chegou a dizer que a Parada Gay seria um carnaval de veados e sapatões.

Associação dos LGBTI+ cita crime de ódio

Ao comentar sobre o ocorrido, a Associação dos LGBTI+ ão hesitou em pontuar que Ratinho cometeu crime de ódio. Além disso, o órgão também chamou a atenção para o histórico do comunicador com a comunidade LGBTQIA+, ressaltando que não é a primeira vez que o famoso faz chacota com pessoas da comunidade.