Com doença congênita, médico sugeriu aborto da filha de Pedro Scooby: ‘Dei quase minha casa toda’

O surfista contou detalhes do diagnóstico da bebê ainda no ventre e sua atitude de salvá-la.

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Durante a noite de segunda-feira (26), o renomado surfista Pedro Scooby participou do podcast Inteligência LDTA, apresentado por Rogério Vilella, e suas declarações deram o que falar. Em um determinado momento da conversa, Scooby revelou uma sugestão controversa feita por um médico: a realização de um aborto para sua esposa, Cintia Dicker, devido ao diagnóstico pré-natal de má-formação na menina.

Pedro Scooby começou a contar a história, relatando que a situação se tornou insuportável quando sua filha, que nasceu em dezembro passado, veio ao mundo com uma má-formação. Durante uma consulta médica, um dos médicos sugeriu que sua esposa optasse por interromper a gestação. Essa sugestão deixou o surfista profundamente abalado, sendo um dos motivos que o levou a tomar a decisão de se mudar de Portugal.

O surfista buscou os melhores especialistas

Ele afirmou que procurou os maiores especialistas brasileiros sobre o assunto e tomou medidas rápidas. Vendeu praticamente todos os seus bens em Portugal, arrumou sete malas e voltou ao Brasil com sua família. A busca por opiniões de especialistas no Brasil foi um passo importante para Pedro Scooby e sua esposa: “Me mudei, dei quase minha casa toda”, disse o atleta.

Pedro Scooby também compartilhou que costuma visitar seus outros três filhos, Dom, Ben e Liz, que vivem em Portugal. Durante os últimos três anos, a guarda compartilhada permitia que ele ficasse com as crianças por 15 dias, enquanto a mãe ficava com eles nos 15 dias seguintes.

A menina nasceu com uma doença congênita

A pequena Aurora nasceu no dia 27 de dezembro do último ano. Após seu nascimento, foi necessária a realização de uma cirurgia e ela ainda precisa de cuidados. A menina nasceu com uma enfermidade chamada gastrosquise. Essa doença faz com que parte do intestino da criança fique exposta no abdômen, próximo ao umbigo do bebê. Apesar de pouco conhecida, essa doença não é incomum, cerca de 2500 bebês vivos nascem com o problema no Brasil.