Um novo fato surgiu nesta quinta-feira (22/6) após a Justiça validar o testamento deixado por Gugu Liberato. Uma carta datada de 2010, escrita por Rose Miriam, viúva do apresentador, veio à tona. Nela, Rose reconhece a homossexualidade do companheiro e sugere que poderia “curá-lo” através de “oração e jejum“, considerando sua orientação sexual como um “problema sério” para ela.
Na carta, Rose expressa que a homossexualidade de Gugu não faz parte do espírito dele e que ela tem como transformar esse problema. A informação foi divulgada primeiramente pelo portal Em Off. Ela também ressalta que Gugu nunca admitiu ser gay, apesar de ela estar ciente de sua orientação. Rose afirma na carta que sempre quis saber a verdade saindo da boca do próprio Gugu, mas diz que não foi possível porque ele sempre negou ser homossexual.
Rose Miriam admite na carta que Gugu era homossexual
Rose também expressa na carta sua crença de que poderia mudar a orientação sexual de Gugu através de práticas religiosas: “Você pode pensar que não gosta de ter relação com mulheres desde a adolescência…Mas isso não é verdade”, diz Rose, que completa afirmando como poderia “curar” o apresentador: “Só com oração e jejum vou conseguir isso“.
Defesa de Rose comprova que foi ela quem escreveu a carta
Durante esta tarde, a defesa de Rose Miriam confirmou que ela era a autora da polêmica carta que fala sobre a homossexualidade de Gugu. Segundo o advogado Nelson Wilians, Rose escreveu a carta após descobrir que Gugu a havia traído. Este incidente teria levado Rose a uma depressão severa e a uma internação no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. A família de Gugu não fez comentários sobre o caso.
Wilians, em uma nota, afirmou que não discutiria o caso, que está sendo tratado em segredo de justiça. No entanto, ele declarou que Rose “escreveu a referida carta com o coração, em desespero ao saber da traição” e que o casamento dos dois entrou em crise após a carta. Teria sido nesse momento que Gugu fez o testamento que deixou a mãe de seus filhos de fora.