Adriane Galisteu, apresentadora e atriz brasileira, abriu o jogo sobre sua experiência ao atuar na novela “Xica da Silva”, exibida em 1997 pela extinta TV Manchete. Ela compartilhou detalhes sobre os abusos morais que sofreu e os perrengues enfrentados durante as gravações da trama de Walcyr Carrasco. Além disso, refletiu sobre sua trajetória artística, que incluiu outros trabalhos no teatro e convites para novelas da Globo.
Em entrevista à revista Pop-se, Adriane revelou detalhes de sua relação conturbada com o diretor da novela, Walter Avancini (1935-2001). De acordo com a atriz, o profissional era extremamente abusivo e gritava com todos no set. Além disso, Galisteu relembra que, devido ao sucesso estrondoso da novela, a trama foi sendo prolongada, tendo sua personagem que morrer e ressuscitar várias vezes como bruxa, fantasma e até sem orelha.
Adriane Galisteu superou o trauma
A apresentadora conseguiu superar o trauma das gravações de Xica da Silva em 2019, quando recebeu um convite para atuar na novela “O Tempo Não Para”, da TV Globo. Além disso, Galisteu também participou de diversos trabalhos no teatro a convite da saudosa atriz Bibi Ferreira (1922-2019).
A atuação em outros trabalhos a ajudou a desenvolver suas habilidades na arte dramática. A partir daí, Adriane atuou em 12 espetáculos, renovando sua paixão pela carreira artística e mostrando-se uma atriz versátil e talentosa.
Atrizes também sofreram abusos morais
Taís Araújo, que deu vida a protagonista da mesma novela, também compartilhou suas experiências negativas com o diretor Walter Avancini. Em entrevista concedida à revista Piauí, Taís afirmou que ele era uma pessoa de gênio muito difícil e que muitas vezes se mostrava abusivo com os atores. No entanto, a atriz ressalta que também aprendeu muito com ele, principalmente no que diz respeito ao comprometimento e disciplina profissional.