Miro da Silva, avô de uma das vítimas do atentado a tiros em uma escola na cidade de Cambé, no Paraná, concedeu entrevista à RPC, afiliada da Rede Globo no estado. Luan Augusto, de 16 anos, e sua namorada, Karoline Verri Alves, de 17 anos, estavam na aula de Educação Física quando um atirador invadiu a escola e começou a disparar aleatoriamente, acertando-os fatalmente. Durante a entrevista, o familiar de Luan Augusto não conseguiu conter a emoção e protagonizou um momento de grande comoção.
Avô de Luan Augusto pede abraço para repórter
O avô da vítima explicou que palavras são insuficientes para descrever a imensa dor que está sentindo nesse momento. Em um gesto tocante, Miro da Silva pediu à jornalista Kathulin Tanan, responsável pela entrevista, que lhe desse um abraço. Nesse instante, os dois se abraçaram, levando emoção aos telespectadores da RPC.
Kathulin Tanan, visivelmente emocionada, reforçou a importância do jornalismo em transmitir os sentimentos reais dos personagens envolvidos. Apesar do profissionalismo exigido pela profissão, a jornalista não conseguiu esconder sua emoção e pediu desculpas aos telespectadores por também ter demonstrado sua comoção.
Miro da Silva agradece apoio enviado para Cambé
Miro da Silva aproveitou a oportunidade para agradecer às inúmeras mensagens de carinho e solidariedade que a família tem recebido após a tragédia. Pessoas de diferentes regiões do Brasil e até mesmo de outros países, muitas das quais sequer conhece, estão enviando homenagens e apoio à família, oferecendo algum conforto nesse momento de profunda tristeza.
Atirador falece dentro de cela
O atirador, um ex-aluno do Colégio Estadual Professora Helena Kolody, que foi alvo do ataque, foi preso imediatamente após o atentado. O criminoso foi encaminhado à Central de Flagrantes, onde prestou depoimento, e posteriormente transferido para a Casa de Custódia de Londrina, no Paraná.
Na manhã desta quarta-feira (21), o atirador foi encontrado sem vida em sua cela por outro detento. Segundo um relatório preliminar da Polícia Militar, tudo indica que se trata de um caso de autoextermínio por enforcamento. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e passará por perícia.