O testamento deixado por Gugu Liberato foi validado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta terça-feira (20). O documento não inclui Rose Miriam di Matteo, mãe dos três filhos do apresentador, entre os herdeiros. A decisão de validar o testamento de Gugu foi tomada com o voto da ministra Nancy Andrighi, pela 3ª turma do STJ.
O comunicador Gugu Liberato perdeu a vida em 2019 após ter sido vítima de um acidente doméstico em sua casa, localizada em Orlando, nos Estados Unidos. No testamento, que foi assinado pelo famoso no ano de 2011, ele não reconheceu Rose Miriam como sua parceira em união estável.
Com isso, Rose decidiu acionar a Justiça no intuito de ter uma união estável com Gugu Liberato reconhecida e, assim, ter direito a 50% da herança deixada pelo apresentador.
Família dividida
Após o início da ação movida por Rose Miriam, a família de Gugu acabou sendo dividida em dois lados. Enquanto João Augusto Liberato, Aparecida Liberato e os sobrinhos defenderam que o testamento do apresentador deveria ser cumprido, Sofia e Marina Liberato apoiaram a mãe.
No documento, Gugu determinou que 75% de seus bens deveriam ir para seus três filhos, enquanto os 25% restantes deveriam ser divididos entre seus cinco sobrinhos. Além disso, também foi determinado o pagamento de uma pensão mensal para a sua mãe, Maria do Céu Moraes, no valor de R$ 163 mil.
Advogado de Rose Miriam diz que irá recorrer
Por meio de nota, o advogado de Rose Miriam, Nelson Willians, afirmou respeitar a decisão tomada pelo STJ, contudo, diz que irá recorrer, destacando que Gugu dispôs 100% de seus bens no testamento, “sem respeitar a parte legítima dos filhos”.