Mandalorian é o nome de um povo guerreiro, de cultura interessante, que gerou um dos personagens coadjuvantes mais atraentes do universo Star Wars, Boba Fett, tanto que Rebels trouxe uma mandaloriana na situação de rebelde contra o império. E agora a Disney traz sua série de estreia justamente em homenagem a esse povo, 5 anos após o final de Império Contra Ataca, com o sempre envolvente Pedro Pascal no papel do personagem título.
Com uma cara de faroeste, o seriado estreia explorando as margens do universo Star Wars, focado nos bares, recompensas, uma vibe tatooine. Ou seja, nada de jedis, a força ou algo assim.
Se fosse necessária a correlação com algum filme, estaria mais perto de Rogue One. Interessante ver outros caçadores e droides, que permeiam livros e desenhos, mas aparecem tão pouco nos filmes. Outras raças fazem suas pontas, para diversão dos aficionados no universo expandido.
Balizamento feito, a série tem tudo para atrair a legião de fanáticos por Star Wars, especialmente diante do iminente final da série. Assim, não é a toa que a Disney apostou nesse tema para estrear sua plataforma de streaming, que só chegará ao Brasil em 2021 e que enquanto isso rola na Amazon, só para enfraquecer a Netflix.
A série, ainda que não seja espetacular, é interessante, e tem tudo para atrair uma nova geração de fãs, realimentando o mito da série. Mais que tudo, sua grande promessa fica para o final, nos três minutos finais, no qual uma aparição pode mudar totalmente o desdobramento do universo Star Wars, o que já gerou uma enxurrada de teorias na internet. É a Disney mostrando que não quer brincar.