Dois agentes da Polícia Civil de Minas Gerais estão sendo apontados como suspeitos pelo vazamento das fotos do corpo de Marília Mendonça. No mês passado foram compartilhadas imagens da autópsia da cantora nas redes sociais e agora dois agentes da PCMG são investigados.
Familiares e fãs da sertaneja ficaram revoltados com o vazamento das imagens. Segundo o portal G1, os suspeitos são uma servidora que trabalha no setor de toxicologia do Instituto Médico Legal em Belo Horizonte e um inspetor da Delegacia das Mulheres de Santa Luzia, na Grande BH.
Esse inspetor inclusive teria sido preso em flagrante, só que não ficou muito tempo atrás das grades e já se encontra em liberdade. A Polícia Civil de Minas Gerais informou que está empenhada em dar uma resposta à sociedade o quanto antes e que a corregedoria já está investigando o caso.
Documento com as fotos era acessado por poucas pessoas
As autoridades decretaram a prisão de um homem de 22 anos no dia 17 de abril, pois ele era o principal suspeito de também ter vazado imagens dos corpos de Cristiano Araújo e Gabriel Diniz.
Robson Cunha, advogado da família da sertaneja e a Justiça descobriram que as fotos do corpo de Marília Mendonça vazaram a partir de um inquérito policial que era para ser sigiloso. São poucas pessoas que têm acesso a este documento, por isso seria mais fácil chegar ao autor do crime.
Advogado da família da cantora falou sobre o vazamento
Durante uma entrevista ao Fofocalizando, o advogado informou que foram adotadas várias medidas quando Marília Mendonça morreu para que evitassem vazamentos como este. A família não deve processar o Estado de Minas Gerais, mas espera ao menos uma manifestação pública.
“Vamos responsabilizar não apenas a pessoa que cometeu esse crime, como também o Estado. Já entrei em contato com o responsável da delegacia, mas ainda não tivemos nenhum retorno oficial do Estado de Minas“, informou Cunha.