A nova biografia da cantora Rita Lee, Rita Lee: Outra Biografia, lançada na última segunda-feira (22), a rainha do rock faz algumas declarações fortes sobre o momento em que descobriu o câncer de pulmão.
No livro, Rita Lee detalha os seus últimos anos de visa, além de sua luta contra a doença e, em um dos trechos, ela chega a citar até que chegou a cogitar eutanásia.
Ao receber o diagnóstico da doença, Rita Lee diz ter se lembrado da perda de sua mãe, que também foi vítima de câncer. Ela diz ter contado ao chefe da área de oncologia do hospital que o trauma acabou ficando nela por ter acompanhado o sofrimento de suas mãe ao fazer os procedimentos necessários para o tratamento do câncer.
‘Morrer com dignidade é preciso’, afirmou Rita Lee
Com pavor de viver a mesma situação que a mãe viveu no passado, na obra, Rita Lee afirma ter dito ao médico que a sua vida tinha sido maravilhosa e que, por ela, tomava “o ‘chazinho da meia-noite’ para ir desta para melhor”. A cantora afirma que, assim, ao seu ver, ela teria uma passagem digna, rápida, sem dor e consciente. “Sou totalmente favorável à eutanásia. Morrer com dignidade é preciso”, diz a biografia da artista.
O que fez Rita Lee mudar de ideia?
Ainda conforme relato da cantora à sua nova biografia, a famosa afirmou que o amor que sentia pelo marido e pelos três filhos foi o que a fez desistir de tirar a própria vida após a descoberta da doença.
Rita Lee morreu no dia 8 de maio, aos 75 anos. Por meio de um comunicado, familiares afirmaram que ela partiu em sua residência, ao lado do amor da família, como era seu desejo.