Cenipa diz que piloto fez ‘avaliação inadequada’ no acidente com avião que tirou a vida de Marília Mendonça

A morte da cantora sertaneja deixou o país inteiro de luto, e fãs recordam com tristeza o ocorrido.

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O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticas (Cenipa) concluiu a perícia e, no resultado, citou uma ‘avaliação inadequada’ do piloto do avião que caiu no interior de Minas Gerais, resultando na morte dos ocupantes, inclusive da cantora Marília Mendonça. O relatório final desta investigação foi divulgado na noite desta última segunda-feira (15).

A queda da aeronave, em Piedade de Caratinga, tirou a vida de quatro pessoas, sendo que o piloto era Geraldo Martins Medeiros, de 55 anos. “No que diz respeito ao perfil de aproximação para pouso, houve uma avaliação inadequada acerca de parâmetros da operação da aeronave, informou o relatório.

Cenipa diz que não houve falha mecânica

Vale ressaltar que o resultado da análise feita pela Cenipa vai contra a declaração dada pelo advogado da família de Marília Mendonça, Robson Cunha. Ele disse que o relatório divulgado ontem aponta que não houve falha humana.

Ainda de acordo com a investigação feita pela Cenipa, não houve falha mecânica neste acidente. O relatório cita que a aeronave se aproximou do solo a uma distância maior do que se espera e que a separação em relação ao solo teria sido bastante reduzida.

Avião com Marília Mendonça bateu em um cabo da Cemig

O Cenipa declarou que tais investigações não têm o objetivo de apontar quem é o culpado pelo acidente que tirou a vida de Marília Mendonça e demais ocupantes do avião. Para o órgão, os relatórios servem para mostrar quais medidas de segurança devem ser implementadas, melhorando a qualidade dos voos.

O irmão da cantora sertaneja, João Gustavo, deu uma entrevista ao portal UOL e disse que não tinha nenhum familiar da sertaneja na leitura do laudo, em Brasília, porque nada trará sua irmã de volta.