O Cenipa, órgão responsável por apurar as causas de acidentes aéreos no Brasil, concluiu a investigação da queda do avião de Marília Mendonça. O acidente tirou a vida da cantora e outras quatro pessoas que também estavam a bordo.
A cantora faleceu aos 26 anos, em 5 de novembro de 2021. No avião também estavam Henrique Ribeiro, seu produtor, Abicieli Silveira, seu tio e assessor, o piloto Geraldo Martins e o copiloto Tarciso Pessoa. A aeronave caiu na cidade de Piedade da Caratinga, em Minas Gerais, próximo a uma cachoeira. Ninguém sobreviveu ao acidente.
Causas da queda do avião de Marília Mendonça
De acordo com o laudo, as análises não tem objetivo de encontrar culpados pelo acidente, e sim levantar hipóteses a respeito do que aconteceu para evitar que outros acidentes aconteçam. O relatório apontou que a aeronave decolou às 16h02 do Aeródromo de Santa Genoveva, em Goiânia, e tinha como destino Caratinga (MG). Próximo do destino, o avião colidiu com uma linha de rede de distribuição elétrica da companhia CEMIG, o que causou danos na aeronave.
Ainda segundo o relatório, não houve nenhuma falha mecânica ou por parte do piloto. As decisões tomadas estavam de acordo com o plano de voo. O documento conclui que os cabos elétricos das torres da CEMIG não estavam devidamente identificados com as bolas laranjas, chamadas de esferas de sinalização, esse fator foi preponderante para a tragédia.
Família não esteve presente
A família de Marília Mendonça, incluindo sua mãe, Dona Ruth, optou por não comparecer à sede do Cenipa, para ouvirem a conclusão da investigação. De acordo com Leo Dias, os familiares estariam presentes na ocasião, mas desistiram por questões emocionais.