A Justiça do Rio de Janeiro emitiu seu parecer sobre o caso de união estável envolvendo Priscila Reis, Ronaldinho Gaúcho e Beatriz Alves. Na decisão, foi determinado que a união estável do suposto trisal era improcedente. Essa decisão foi proferida em primeira instância, na qual Priscila Reis Coelho solicitou o reconhecimento da união estável entre ela, o jogador e Beatriz Alves Moraes de Souza.
O juiz Milton Delgado Soares foi responsável por pronunciar a decisão, no último dia 25 de abril. Conforme as informações, diante da justiça, não foram cumpridos todos os requisitos para comprovar a união estável. A alegação de Priscila sugeria que um trisal foi formado por ela, o ex-jogador e Beatriz, durante um período de 6 anos. Diante da afirmação, a mulher solicitou a partilha de bens. No entanto, a Justiça julgou também improcedente esse pedido. A sentença ainda é passível de recurso, e o advogado da mulher informou ao UOL que recorrerá.
Caso ganhou repercussão
Anteriormente, em outro processo, a mulher havia obtido o direito de receber pensão alimentícia de forma provisória por dois anos. No entanto, com o proferimento da decisão, esse benefício será cortado. A defesa de Ronaldinho Gaúcho, representada por Sérgio Queiroz, sempre negou essa versão.
O caso ganhou repercussão na mídia, e muitas pessoas passaram a debater sobre as relações poliamorosas. Apesar de ainda ser vista com certa resistência na sociedade, essa forma de relacionamento vem ganhando espaço e defensores.
A decisão da Justiça do Rio de Janeiro também levanta a discussão sobre a validade jurídica das relações poliamorosas. Embora seja uma prática cada vez mais comum, o direito brasileiro ainda não possui uma regulamentação específica sobre o assunto, o que pode gerar impasses em casos como esse.
Ela deve perder a pensão alimentícia
Enquanto isso, Priscila aguarda a decisão do recurso que será apresentado por sua defesa. Caso a decisão seja mantida, ela não terá direito à pensão alimentícia e não poderá dividir os bens com Ronaldinho e Beatriz.