A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) agiu rapidamente em resposta à comoção e revolta causadas pela exposição de imagens de corpos de cantores famosos, como o de Marília Mendonça, expostas após o vazamento de fotos dos laudos periciais feitos no IML.
A investigação da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) resultou na prisão de um homem em Santa Maria, Distrito Federal, que compartilhava o conteúdo criminoso indiscriminadamente. A operação, chamada de “Fenir”, teve como objetivo reprimir os crimes relacionados ao vazamento desse tipo de imagem na internet.
Criminoso é acusado de vazar imagens de outros artistas também
As imagens foram obtidas pelo acusado de forma clandestina e distribuídas na internet, por ele, sem autorização. A pena para quem pratica o crime de vilipêndio de cadáver pode chegar a detenção de 1 a 3 anos e pagamento de multa, conforme previsto no artigo 212 do Código Penal.
Além das fotos do corpo de Marília Mendonça, que vieram à tona nos últimos dias, o rapaz que foi preso hoje é também acusado de vazar imagens da autópsia de Cristiano Araújo e Gabriel Diniz.
Mãe de Marília Mendonça se pronunciou antes da prisão
A mãe de Marília Mendonça, Dona Ruth, se pronunciou sobre o vazamento com imagens da necropsia do corpo da filha, que morreu em um acidente de avião em 2019. A família criou um e-mail para receber denúncias de como o laudo do IML foi parar na internet, e a divulgação de documentos oficiais que é crime. A família entrou com ações judiciais contra o Google e o Facebook para impedir o compartilhamento de fotos do corpo da artista e pede que não compartilhem esse conteúdo.