Silvio Santos confessou em mensagem que os seus órgãos estão parando de funcionar: ‘Apagando vagarosamente’

Silvio Santos escreveu uma emocionante carta a Marcondes Gadelha em 2020 por ocasião da leitura da obra Sonho Sequestrado.

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Silvio Santos continua longe do SBT e o seu retorno à TV é incerto. Em meio aos rumores de aposentadoria, pouco se sabe sobre os próximos passos que serão tomados pelo Homem do Baú com relação à carreira como apresentador. Em verdade, sequer os familiares sabem ao certo o que se passa na cabeça do maior comunicador da história do Brasil.

E por falar na mente do bilionário, Silvio Santos admitiu em uma carta por ele próprio redigida em 2020 que a sua memória começa a falhar gradativamente. À época, o apresentador enviou a mensagem para o escritor Marcondes Gadelha, autor do livro Sonho Sequestrado, que narra a frustrada candidatura do Homem do Baú à presidência da República em 1989.

Silvio Santos confessa declínio físico

No texto, que foi replicado por algumas de suas filhas nas redes sociais naquela épooca, Silvio Santos esclareceu que, pela idade, alguns dos seus órgãos vagarosamente deixam de funcionar. Com efeito, o cérebro, de igual modo, não é capaz de armazenar com riqueza as informações do passado, muito embora a leitura da obra de Marcondes Gadelha tenha contribuído para rememorar alguns dos acontecimentos dos quais já não era capaz de imaginar em seu consciente.

“Como muitos de meus órgãos, incluindo o óbvio, que não funciona há muito tempo, minha memória, a cada dia que passa, vai se apagando vagarosamente. Este seu livro me lembra de acontecimentos que eu já tinha esquecido e me deixa emocionado a cada página que leio”, disse o empresário no texto.

Silvio Santos acreditava ter condições de dirigir o Brasil

No mesmo texto, o dono do SBT confessou que as suas pretensões quanto à candidatura ao Palácio do Planalto eram as melhores possíveis. Na carta, Silvio Santos contou que pretendia formar uma equipe de governança qualificada a fim de que pudesse governar, sobretudo, a favor dos mais pobres, lamentando as condições de extrema vulnerabilidade socioeconômica nas quais milhões de brasileiros estão inseridos.