SBT faz propaganda de funerária durante cobertura do massacre em Blumenau e revolta os telespectadores

O anunciante chegou a fazer um elo entre a tragédia de Blumenau e a comercialização das urnas funerárias do patrocinador.

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A Rede Massa, emissora de televisão afiliada ao SBT no estado do Paraná e pertencente à família do apresentador Carlos Massa, conhecido como Ratinho, gerou intensa polêmica ao veicular uma propaganda de uma agência funerária logo após transmitir informações sobre o atentado ocorrido em uma creche na cidade de Blumenau, em Santa Catarina, na última quinta-feira, 5 de abril.

O episódio aconteceu durante o programa Tribuna da Massa, apresentado por Lucas Rocha, e causou grande revolta nos telespectadores, que rapidamente se manifestaram nas redes sociais, compartilhando o clipe do ocorrido de forma viral. Muitos acusaram a emissora de insensibilidade perante a tragédia que abalou o Brasil e o mundo.

Rede Massa veicula comercial de funerária em cobertura do massacre em Blumenau

Lucas Rocha trazia informações atualizadas sobre a situação na cidade de Blumenau, palco do trágico evento, quando interrompeu a cobertura jornalística para fazer o merchandising da agência funerária patrocinadora do Tribuna da Massa. Ele afirmou que a empresa em questão seria de grande confiança para a população, especialmente nos momentos mais difíceis.

Para agravar a situação, o apresentador estabeleceu uma conexão entre a tragédia em Blumenau e o patrocinador do programa, convidando os telespectadores a refletir sobre a dor que os pais das quatro crianças falecidas estariam enfrentando ao sepultá-las precocemente.

Internautas detonam Rede Massa

Os comentários divulgados pelos internautas foram extremamente críticos à postura da emissora. Algumas pessoas acusaram o canal de televisão de Ratinho de se aproveitar da tragédia em Blumenau para promover a venda dos serviços de um de seus anunciantes. Outros consideraram a atitude um enorme absurdo e lamentaram que ações desrespeitosas aos telespectadores e às famílias das vítimas tenham se tornado comuns nos últimos tempos.