Travessia: Brisa sofre de quimerismo e é salva por Bia; o que é essa condição rara e sem cura

Brisa sofre de condição genética rara e será salva por personagem inesperada na reta final de Travessia.

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Em Travessia, Brisa sofre de quimerismo, uma condição rara e que pode ser uma “pedra em seu sapato”. A mocinha da novela das nove da Globo perderá até a guarda de Tonho (Vicente Alvite) por isso.

Um resultado de um teste de DNA, que deve comprovar a maternidade da ex-lavadeira dará negativo. Com essa informação, Ari (Chay Suede) tirará o filho de sua ex-noiva. Felizmente, Bia (Clara Buarque) saberá dessa anomalia e a ajudará. Essa condição foi descoberta há pouco tempo e tem levantado discussões.

O que é quimerismo? Condição de Brisa em Travessia

Cientistas descobriram recentemente um fenômeno raro chamado quimerismo em humanos. Trata-se de uma condição na qual uma pessoa tem dois conjuntos de DNA em seu corpo, provenientes de dois zigotos diferentes que se fundiram durante o desenvolvimento embrionário. Isso pode resultar em uma aparência única e em certos casos, em problemas de saúde.

O quimerismo pode ocorrer de diversas formas, como quando um embrião absorve outro ainda no útero materno, ou quando dois embriões se fundem naturalmente. Em alguns casos, essa condição pode passar despercebida, mas em outros, pode causar problemas de saúde, como dificuldades de fertilidade ou distúrbios autoimunes.

Quimerismo é dificilmente detectável

Os cientistas afirmam que a detecção do quimerismo é difícil, pois os diferentes tipos de células do corpo podem ter diferentes composições genéticas. No entanto, com o avanço da tecnologia, é possível detectar a condição através de testes genéticos. Alguns casos famosos de quimerismo em humanos incluem o de uma mulher que descobriu ter DNA masculino em seu corpo após uma transfusão sanguínea. Outro caso é o de um homem que teve que enfrentar batalhas legais para provar sua paternidade após um teste de DNA ter falhado.

Apesar de raro, o quimerismo em humanos tem despertado interesse entre os cientistas por seus potenciais impactos na saúde e na biologia humana. A compreensão dessa condição pode levar a avanços significativos em áreas como a terapia genética e a engenharia de tecidos. No entanto, os pesquisadores ainda têm muito a descobrir sobre esse fenômeno intrigante, que continua a fascinar e desafiar a compreensão humana do corpo humano.