Reynaldo Gianecchini recorda criação para viver personagem e revela trauma: ‘Não podia ser sensível’

Famoso estreou no teatro, ao lado do produtor e ator Bruno Fagundes, a peça A Herança.

PUBLICIDADE

Na última quinta-feira (9), Reynaldo Gianecchini e Bruno Fagundes se apresentaram em São Paulo, com o espetáculo A Herança, do americano roteirista e dramaturgo Matthew Lopéz. A direção e produção da peça ficou por conta de Zé Henrique de Paula.

Gianecchini interpreta Henry, e Bruno, filho de Antônio Fagundes, Eric. O espetáculo aborda a epidemia de Aids, que aconteceu na década de 1980. A história fala sobre um grupo de jovens escritores, que decidem contar suas próprias trajetórias. Em bate-papo com gshow, Gianecchini relembrou como compôs Henry na peça e falou do passado.

Processo de libertação para a peça

Durante entrevista exclusiva ao gshow, Reynaldo Gianecchini revelou que teve que passar por um processo de libertação interior para viver o personagem gay em A Herança. Na vida real, o ator falou que foi ensinado a ser durão e não mostrar sensibilidade.

”Falavam: cuidado, senão vão achar que você é bichinha, não podia ser sensível”, contou o ator. Ele ainda ressaltou que existem gays de todos os tipos e explicou que, na peça, tem todos eles. O ator pontuou que uns são mais contidos, outros mais loucos ou com mais trejeitos.

Sobre personagem de Gianecchini

Reynaldo Gianecchini fez questão de dizer que Henry traz muita dor em sua vida. ”Foi um cara que presenciou os amigos morrerem de Aids”, destacou o famoso. Na peça, o personagem vive um relacionamento conturbado com Eric, que também se envolverá com Walter, interpretado por Marco Antônio Pâmio. O triângulo amoroso promete alguns conflitos que movimentarão o desenrolar da trama.