O ator Cecil Thiré foi um dos grandes nomes das novelas brasileiras. O artista, filho único de Tônia Carrero, trabalhou na atuação além de ser diretor e professor de teatro. Sua primeira participação, até chegar na Globo, foi na TV Tupi, em 1967, no folhetim Angústia de Amar.
Um dos seus personagens mais marcantes foi como o vilão Mário, em 1986, que teve um dos primeiros romances homoafetivos da televisão. Ele foi tão bem no personagem, que muitas pessoas acreditavam que ele fosse gay na vida real. Contudo, foi como o assassino de A Próxima Vítima, que ele foi consagrado à fama.
Processo contra RecordTV
Após interpretar papéis de sucesso na Globo, Cecil Thiré migrou para a RecordTV, onde esteve em alguns folhetins. Com a demissão em 2014, ele entrou com uma ação trabalhista contra a emissora paulista. Anos mais tarde, o canal o reconheceu como ex-funcionário, além de ser condenado a pagar valores em atraso, que chegavam a até R$ 1,2 milhão.
No entanto, a vitória veio tarde demais, uma vez que quando venceu o processo ele já estava debilitado por conta do Mal de Parkinson. A última aparição pública dele aconteceu em março de 2018. Na ocasião, ele estava na cerimônia de cremação da sua mãe.
Ao chegar no local, o artista chamou a atenção por estar em uma cadeira de rodas e com semblante abatido. Seu primo, Leonardo Thierry, disse que ele estava debilitado por conta da doença avançada.
Óbito de Cecil Thiré
O renomado ator faleceu no dia 9 de outubro de 2020, aos 77 anos. Ele foi a óbito enquanto dormia, no Rio de Janeiro, de causas naturais. Ele foi casado com Norma Thiré, tendo três filhos. Teve um relacionamento com Carolina Cavalcanti, com quem teve outro herdeiro. De 2006 até o falecimento, foi casado com Nancy Galvão.