Travando uma dura batalha contra a leucemia, ator se recusou a deixar novela da Globo e faleceu logo depois

Ator passou por várias sessões de quimioterapia, mas acabou não resistindo.

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Armando Bógus foi um dos maiores nomes da teledramaturgia brasileira durante as décadas de 70 e 80. O artista começou sua carreira no teatro, mas foi na televisão que ele se tornou popular e conhecido em todo o país.

O ator estreou na TV Globo em 1970 na novela A Próxima Atração, mas foi no programa infantil Vila Sésamo, com o personagem Juca, que Armando alcançou seu primeiro grande sucesso na emissora.

Outro personagem de sucesso de Armando na Globo foi na primeira adaptação da emissora para Gabriela, em que o ator interpretou Nacib Achar Saad, comerciante que se apaixonou e se casou com a protagonista da trama de Jorge Amado, que na oportunidade foi interpretada por Sônia Braga.

Triste doença em sua última novela

Armando Bógus prosseguiu em sua carreira fazendo personagens icônicos, como o popular Zé das Medalhas, de Roque Santeiro e o inconfundível Modesto Pires, de Tieta.

Em 1992 o ator foi escalado para viver o antagonista de Pedra Sobre Pedra. O vilão Cândido Alegria foi visto pelo ator como um grande presente do escritor Aguinaldo Silva.

No entanto, não foi nada fácil para Armando Bógus gravar Pedra Sobre Pedra. O ator foi diagnosticado com leucemia e passou a travar uma dura batalha contra a doença em meio as gravações.

Aguinaldo Silva chegou a sugerir que o papel de Armando fosse reduzido na trama, mas o ator não aceitou e disse que aguentaria até o fim da novela. No final de Pedra Sobre Pedra, Cândido Alegria morreu de forma trágica, se transformando literalmente em pedra. O ator ganhou prêmio de melhor ator por esse grande trabalho.

Armando Bógus morreu pouco tempo depois

Logo após finalizar as gravações de Pedra Sobre Pedra, Armando Bógus chegou a participar da minissérie Sex Appeal, mas nem chegou a ver o resultado desse trabalho.

Após várias sessões de quimioterapia, e outras tantas transfusões de sangue, Armando passou dois meses internado e não resistiu, falecendo aos 63 anos, em maio de 1993.