O falecimento de Edson Arantes do Nascimento, Pelé, em dezembro de 2022, deixou muitos fãs do futebol em luto. O que poucos sabiam é que o processo de inventário não seria fácil. Seu filho mais velho, Edinho, que já havia sido condenado por lavagem de dinheiro, tentou ser o inventariante do pai e pediu que o processo corresse em segredo de Justiça. No entanto, a juíza responsável pelo caso negou o pedido de Edinho devido a seu histórico criminoso.
O inventariante é a pessoa que lista os bens disponíveis na herança e os herdeiros do falecido, e segundo o processo do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Edinho afirmou que “está na posse e administração dos bens do inventariado”, ou seja, do pai. No entanto, a juíza considerou que, como Pelé era casado, a primeira na ordem de oneração legal seria a sua viúva, Márcia Aoki, que tem 15 dias para manifestar seu interesse no processo.
Edinho já foi condenado pela mesma juíza
Não é a primeira vez que Edinho enfrenta problemas com a justiça. Em 2005, ele foi condenado a 33 anos de prisão por lavagem de dinheiro e associação ao tráfico de drogas. Em 2014, teve sua pena reduzida para 12 anos e 10 meses de prisão, sendo que atualmente cumpre pena em regime aberto.
A escolha do inventariante é uma decisão importante em um processo de inventário, pois essa pessoa será responsável por gerenciar a distribuição da herança. É necessário escolher alguém de confiança e que não tenha conflitos de interesse com os demais herdeiros.
Processo de inventário continua correndo
Apesar de a tentativa de Edinho de assumir a posição de inventariante ter sido frustrada, o processo de inventário do Rei Pelé continua em andamento. Será interessante ver como a viúva e os demais herdeiros lidarão com a herança do maior jogador de futebol de todos os tempos.