Após condenação por estrupo, Robinho tem os endereços entregues e pode ter prisão decretada a qualquer momento

Desde 2013, o atleta estava sendo julgado em um caso de estrupo coletivo em Milão.

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Nos últimos anos, houveram repetidos escândalos de abusos sexuais envolvendo o mundo dos esportes. Um desses casos chamou a atenção do público nesta segunda-feira (27): o caso do ex-atacante Robinho, condenado em um tribunal italiano por participar do abuso coletivo de uma mulher albanesa.

O crime teria acontecido em Milão, no ano de 2013, quando Robinho jogava pelo time local. Após anos de julgamento, o veredicto no caso saiu no início de 2022. O jogador foi condenado a 9 anos de prisão. No entanto, devido à demora no julgamento, o atleta já não estava mais no país e voltou a morar no Brasil. A legislação brasileira não permite a extradição de moradores de nacionalidade do país, por isso, o pedido da Itália para o jogador cumprir a sentença de prisão na Europa foi rejeitado.

Novo pedido de prisão do jogador Robinho

O governo italiano teria encaminhado um novo pedido ao judiciário brasileiro, pedindo, agora, que Robinho cumpra a pena de 9 anos de prisão no Brasil, sem a necessidade de ser extraditado. Caberá ao Supremo Tribunal Federal decidir sobre o caso do jogador.

Conforme o portal UOL, o Ministério Público Federal apresentou à Justiça um documento que defende a prisão de Robinho. No texto, Carlos Frederico Santos, subprocurador-geral da República, disse não haver restrições à transferência da sentença do jogador para o Brasil e listou os quatro locais onde o atleta pode ser localizado.

Condenação não pode ser revertida

Como o caso foi encerrado na Itália, Robinho não tem possibilidade de reverter a pena. No entanto, sua defesa pode contestar a transferência da sentença ao Brasil. Ainda segundo o UOL, as mudanças no caso não afetaram a rotina de Robinho, que curtiu a folia de Carnaval no litoral paulista.