Funcionários expõem face oculta de Michelle Bolsonaro e como ela tratava os mais humildes empregados do Palácio

A apuração preliminar se refere a acusações de funcionários da presidência contra ambos por assédio moral.

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O Ministério Público do Trabalho (MPT) do Distrito Federal está investigando Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama do Brasil, e o pastor Francisco de Assis Castelo Branco por acusações de assédio moral contra funcionários da presidência.

Castelo Branco, que administrava o Palácio da Alvorada durante o governo de Jair Bolsonaro, também é conhecido como “pastor do capeta” devido à maneira como tratava seus subordinados.

Michele é acusada de destratar funcionários

Segundo as denúncias, Michelle destratava os funcionários escolhidos para auxiliá-la, enquanto Castelo Branco assediava os servidores e fazia ameaças frequentes de demissão. Ele também intimidava os trabalhadores ao dizer que suspenderia o lanche de quem questionasse suas ordens. Funcionários entrevistados afirmaram que o “síndico” agia a mando de Michelle.

“Ele assediava as pessoas e ameaçava de demissão o tempo todo. E dizia que a primeira-dama tinha conhecimento de tudo e autorizava essa postura”, afirmou um dos funcionários entrevistados, de acordo com a coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles.

O MPT realizará uma investigação preliminar para obter mais informações sobre as acusações e ouvir depoimentos de testemunhas, vítimas e acusados. Ainda não há previsão para a conclusão da investigação.

Ex-primeira dama diz que Bolsonaro não tem data para voltar

Enquanto isso, Michelle Bolsonaro afirmou não haver previsão para o retorno de seu marido, Jair Bolsonaro, ao Brasil. O ex-presidente viajou aos Estados Unidos em dezembro e não marcou uma data para voltar ao país.

“Acho que ele precisa descansar mais, continuar por lá. Estou com ele há 15 anos e nunca o vi descansar”, afirmou Michelle, em entrevista recente ao jornal Correio Braziliense.