A Usurpadora é um dos maiores clássicos das novelas mexicanas. No Brasil, a versão mais famosa é a de 1998, estrelada por Gabriela Spanic e Fernando Colunga, mas essa história é muito mais antiga. A história das irmãs gêmeas idênticas, uma boa e outra má, foi criada pela autora Inés Rodena nos anos 1950 como radionovela em Cuba, sob o título de ‘O Lugar Que Me Roubei’. A primeira adaptação para a televisão ocorreu em 1970 na Venezuela, intitulada ‘A Usurpadora’.
Ao longo das décadas seguintes, foram vários remakes. Em 1981, a Televisa produziu a versão ‘O Lugar Que Eu Roubei’. Já a Venezuela voltou a fazer outra adaptação em 1986, intitulada ‘A Intrusa’. Mais uma vez, em 1998, a Televisa refez a trama usando o mesmo título da primeira novela, ‘A Usurpadora’. Esta acabou se tornando a versão mais famosa.
O México voltaria a fazer outras duas adaptações. Em 2012, em coprodução com a Colômbia, realizaram ‘Quem É Você?’. Já em 2019, foi produzida a mininovela ‘A Usurpadora’, que foi exibida recentemente no Brasil pelo SBT. Agora, o novo remake se trata de um filme chamado ‘A Usurpadora, o Musical’, que será lançado nos cinemas este ano.
Nova versão de A Usurpadora será um filme musical
O filme é estrelado pela atriz cubana Isabela Castillo, conhecida do público por ter estrelado a novela juvenil Grachi, da Nickelodeon. O elenco conta com os atores Alan Estrada, Shane West, Jesús Ochoa, Alejandra Guzmán, Cecilia Toussaint, entre outros. Há boatos de que Gabriela Spanic teria gravado uma participação especial, mantida em segredo. Confira o trailer:
No filme, as gêmeas se chamam Valeria e Victória. A história parece ser fiel à essência de A Usurpadora, mas contando com um elemento fantasioso: o musical. Ao longo do longa-metragem, os artistas do elenco cantarão e dançarão músicas feitas para o filme.
A estreia do filme está marcada para 7 de abril nos Estados Unidos. Nos meses seguintes, o filme deve correr o resto do mundo. Não se sabe se a produção será lançada nos cinemas brasileiros.
Últimos remakes de A Usurpadora foram rejeitados pelo público
Apesar da trama A Usurpadora, de 1998, não ser a primeira, ela acabou se tornando a mais famosa mundialmente; e seus fãs dificilmente aceitam novas versões. No Brasil, o último remake, estrelado por Sandra Echeverría, foi bastante rejeitado pelo público e virou um fracasso de audiência. Ela foi exibida em horário nobre pelo SBT, que pretendia ter fixo um horário para as novelas mexicanas à noite, mas com o mal desempenho, o horário foi cancelado.