Glória Maria, um dos ícones do jornalismo e da televisão brasileira, veio a óbito nesta quinta-feira (2), após lutar contra metástases no cérebro. A jornalista é uma das pioneiras na categoria e foi a primeira repórter a surgir ao vivo e a cores no Jornal Nacional.
Além de todos os feitos na carreira, Glória fazia questão de exercer um de seus melhores papéis, o de ser mãe. Em entrevistas, a apresentadora chegou a afirmar que não sonhava com a maternidade, mas um encontro especial durante um trabalho voluntário em Salvador, mudou seus planos. Glória iniciou o processo de adoção de Laura e Maria, irmãs que viviam em um orfanato.
Glória externou amor pelas filhas
Segundo oJornal O Globo, Glória Maria falou sobre maternidade e a respeito de recusar campanhas sobre adoção. A apresentadora afirmou que a experiência pode ser diferente para cada pessoa, e que recusava o título de “boazinha” somente por ter adotado as filhas.
Glória também chegou a planejar o futuro de Laura e Maria no caso de sua ausência. “Minhas filhas não têm pai, eu decidi tê-las sozinha. Sou eu e ponto. Preciso estar bem para vê-las no balé, nos eventos da escola. O dia em que não puder estar, que morrer, elas terão tudo encaminhado“, disse a apresentadora à época.
Causa da morte
Segundo nota emitida pela Rede Globo, Glória Maria deixou de responder aos últimos tratamentos contra metástases cerebrais. A jornalista veio a óbito no Hospital Copa Star. Há algumas semanas, a emissora já havia feito um comunicado sobre o afastamento de Glória da TV para cuidar de sua saúde.
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Jornalista voltou ao local de entrevista e contou algo que nunca fez na vida.