Morreu nesta quinta-feira (02/02), a jornalista Glória Maria. A informação foi confirmada pela TV Globo, onde marcou época com inúmeras reportagens e apresentação, por décadas, do Fantástico.
A morte da jornalista marcou o pioneirismo na TV com o “espírito aventureiro” nas reportagens. Foi a primeira repórter a entrar ao vivo no jornalismo na televisão.
Homenagens e reconhecimento
A perda da jornalista rendeu várias manifestações de colegas e autoridades no Brasil. Pedro Bial publicou um vídeo bastante emocionado. “Uma guerreira que tanto lutou”, disse o jornalista.
“Glória Maria é uma guerreira que tanto lutou, e vai continuar abençoando as nossas lutas, e vai continuar representando muito mais do que ela mesma”, diz Pedro Bial.
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— GloboNews (@GloboNews) February 2, 2023
O presidente Lula também publicou sobre a morte de Glória Maria. “Uma das maiores jornalistas da história da nossa televisão… deixou sua marca na memória de brasileiros e brasileiras”.
Recebo com muita tristeza a notícia da morte de Glória Maria, uma das maiores jornalistas da história da nossa televisão. Glória foi repórter em momentos marcantes do Brasil e do mundo, entrevistou grandes nomes e deixou sua marca na memória de brasileiros e brasileiras.
— Lula (@LulaOficial) February 2, 2023
Colegas de profissão também se manifestaram. As jornalistas Miriam Leitão e Flávia Oliveira postaram suas homenagens.
Que tristeza profunda. Glória foi pioneira, abriu portas para os negros fechadas desde sempre, abriu portas para o jornalismo com seu estilo único e ousadia libertária, mostrou o mundo ao Brasil, lutou com bravura. Que Deus console suas meninas. https://t.co/VuuYoBBEKK
— Míriam Leitão (@miriamleitao) February 2, 2023
Luta contra o câncer
Há cerca de cinco anos, a jornalista foi diagnosticada com um câncer de pulmão, fez o tratamento e obteve êxito. Mais tarde foi diagnosticada com tumor no cérebro, passou por cirurgia, mas novos tratamentos não surtiram efeito.
Glória estava internada no hospital Copa Star, no Rio de Janeiro. Ainda não há informações sobre locais de velório e sepultamento.
A jornalista foi uma referência na profissão com um estilo único, rompendo barreiras, principalmente para a população negra, com um jeito irreverente nas reportagens.