O caso de Daniel Alves ganhou um novo desdobramento após o gerente da boate Sutton, Robert Massanet, prestar depoimento à polícia. O homem revelou que na noite do suposto crime, teria visto a vítima de violência sexual chorando inconsolavelmente. Segundo informações, o jogador deixava o local com os amigos quando a jovem estava sendo confortada por ele.
O jornal catalão La Vanguardia teve acesso ao depoimento do homem. De acordo com o jornal, após ter ficado presa por cerca de 16 minutos com Daniel Alves no banheiro, a jovem teria chamado sua prima para ir embora do local. Outras duas amigas da vítima já teriam deixado a boate por conta do comportamento inadequado do atleta.
Gerente da boate diz que viu suposta vítima chorando após abuso sexual
Ao irem para saída, as duas jovens acabaram esbarrando com o segurança da casa noturna. O homem estranhou o fato de a mulher estar chorando e pediu para ela contar o que havia acontecido. Logo em seguida, o protocolo em caso de violência sexual foi acionado e as jovens conduzidas para um local seguro até que a polícia chegasse na boate. No mesmo momento, Daniel Alves teria deixado o local. “Fiquei muito impressionado”, afirmou o gerente no depoimento.
Além do relato de Robert, uma câmera que estava na roupa de uma policial gravou o desespero da jovem após ser agredida e violentada. Na ocasião, a jovem revelou que se sentia culpada por ter aceitado ir para a área VIP onde Daniel Alves estava.
Em depoimento, jovem que acusa Daniel Alves de crime conta o que teria acontecido
A vítima relatou que o atleta teria feito sinal para que ela chegasse até a porta do local restrito. Contudo, ela afirmou que não sabia que era uma área VIP do jogador. Ao aceitar entrar, ele teria trancado o espaço. “Ele me agarrou pela nuca, não sei se também pelos cabelos e me jogou no chão”, revelou a jovem de 23 anos em seu depoimento à polícia.