O jogador Daniel Alves está preso desde semana passada após ser acusado de violência sexual e agressão contra uma jovem espanhola, de 23 anos. Após o fato vir à tona, o jogador que estava contratado pelo Pumas, foi demitido. O atleta segue preso e aguarda o andamento das investigações sobre o caso.
De acordo com informações, a jovem registrou um boletim de ocorrência contra o jogador no dia 2 de janeiro. Na denúncia, ela afirmou que foi perseguida por Daniel dentro de um banheiro de uma casa noturna em Barcelona. A moça, que não foi identificada, estava acompanhada por uma amiga e uma prima.
O caso aconteceu no dia 30 de dezembro, em uma boate luxuosa. No depoimento, a vítima afirmou que foi agredida e estuprada no banheiro VIP do local em que estavam. Ela disse que foi seguida pelo jogador ao ir ao banheiro. Segundo o relato da jovem, Daniel Alves a obrigou a sentar em seu colo. Ao tentar resistir, ela foi jogada no chão, agredida e obrigada a fazer sexo oral no atleta.
Após o caso se tornar público, o jogador negou as acusações e afirmou que nunca tinha visto a jovem. Logo depois, ele mudou seu depoimento, disse que conhecia a mulher, mas alegou que a relação sexual foi consentida.
Daniel Alves é preso após depoimento contraditório
No dia 20 de janeiro, a Justiça da Espanha decretou a prisão de Daniel Alves sem direito a fiança. Ele foi mandado para uma penitenciária, há 25 quilômetros de Barcelona. O atleta pode ficar preso cerca de 2 anos esperando o julgamento do caso.
Daniel Alves é transferido para outro presídio
Nesta última segunda-feira (23), o jogador foi transferido para o presídio Brians 2. Apesar disso, a Justiça espanhola afirmou que a mudança é temporária, já que Daniel não foi ameaçado e não corre risco de vida.
Tatuagem íntima incriminou jogador
A tatuagem íntima que o atleta possui na região do abdômen complicou sua situação, pois ele se deu duas versões diferentes em depoimento. Primeiro, Daniel afirmou que foi atacado pela jovem enquanto estava no banheiro.
A versão foi rebatida pela juíza do caso, que afirmou que a vítima não conseguiria ver a tatuagem por ele estar sentado. No segundo depoimento, ele afirmou que se levantou do sanitário quando a jovem entrou no banheiro, o que a permitiu ver o desenho.