Maria Adelaide Amaral não conseguiu escapar da onda de demissões que a Rede Globo promove em todos os seus setores e não teve o seu contrato com a emissora. Ela permaneceu durante 32 anos na emissora carioca e realizou trabalhos de sucesso, alcançando elevados índices de audiência.
A novelista foi a responsável por produções de grande repercussão nacional, como Dercy de Verdade, JK, Dalva e Herivelto, Os Maias, Queridos Amigos, A Casa das 7 Mulheres e A Muralha, entre outras. Também esteve à frente das novelas Sangue Bom, Anjo Mau, Ti Ti Ti e A Lei do Amor, seu último trabalho na emissora.
A novelista ingressou na Rede Globo nos anos 90
Maria Adelaide Amaral ingressou na Rede Globo no decorrer dos anos 90. Nessa época, ela tornou-se colaboradora do já saudoso novelista Cassiano Gabus Mendes na novela Meu Bem Meu Mal. Ela estava envolvida como uma minissérie sobre a vida do compositor Carlos Gomes, que sofreu uma mudança no seu formato e seria transformada numa novela, mas o projeto foi definitivamente cancelado.
Sobre a decisão da empresa em demiti-la, ela declarou: “Vivi o melhor momento da Globo. Não tinha mais aquela autonomia de propor, não tinha espaço e estava claro que eu não tinha lugar lá”. Com o fracasso de A Lei do Amor, novela que a Rede Globo exibiu entre outubro de 2016 a março de 2017, na faixa de horário das 21h, com Cláudia Abreu e Reynaldo Gianecchini como protagonistas, Maria Adelaide tomou a drástica decisão de nunca mais escrever novelas.
Aos 80 anos, Maria Adelaide Amaral já tem novos planos para a sua carreira
Aos 80 anos, a novelista segue como os seus planos, como um texto teatral sobre Carlos Gomes e um roteiro baseado no livro Em Nome dos Pais. Ela também não descarta a possibilidade de desenvolver trabalhos para as plataformas de streaming.