Jornalista que foi barrado no Qatar ao usar camisa LGBTQIA+ passa mal e morre durante jogo da Argentina

Durante a prorrogação da partida entre Argentina e Holanda, Grant Wahl se sentiu mal e foi socorrido às pressas.

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Grant Wahl, jornalista norte-americano de 48 anos, faleceu na última sexta-feira (9), após se sentir mal durante a partida entre Argentina e Holanda pelas quartas de final da Copa do Mundo do Qatar. De acordo com o site UOL, a confirmação da morte de Grant foi feita pela Federação de Futebol dos Estados Unidos e pelos familiares.

Segundo Tim Scanlan, agente de Wahl, o jornalista passou mal na tribuna, no fim da partida entre Argentina e Holanda. O agente disse, ainda, que Grant não estava dormindo bem nos últimos dias, chegando a ir até um hospital realizar exames. Os testes para Covid-19 foram negativos.

Jornalista havia relatado problemas de saúde

Em um podcast exibido na última terça-feira (9), Grant havia destacado problemas de saúde que o acometerem durante a cobertura da Copa do Mundo do Qatar. O jornalista afirmou estar tossindo bastante, apresentando quadro de bronquite. Wahl ressaltou que seu corpo estava sobrecarregado, após a cobertura de 17 partidas.

Meu corpo me disse, mesmo depois da eliminação dos Estados Unidos: ‘cara, você não está dormindo o suficiente’. Eu tive um caso de bronquite essa semana, fui no centro médico duas vezes“, afirmou o jornalista, garantindo que já estava se sentindo melhor.

Grant barrado por usar camisa LGBTQIA+

Grant Wahl denunciou um episódio polêmico durante sua participação da Copa do Mundo no Qatar. O jornalista revelou, através de suas redes sociais, que durante a partida entre EUA x País de Gales, foi barrado por seguranças do local. Segundo ele, os agentes pediram para que ele trocasse a camisa, que representava a comunidade LGBTQIA+, já que não seria permitido, de acordo com as leis do país. A Federação de Futebol dos EUA lamentou a morte de Wahl, em nota pública.