O Jornal Nacional transmitido na noite da última terça-feira, dia 22 de novembro, noticiou o pedido feito pelo PL (Partido Liberal), com o qual Jair Bolsonaro concorreu às Eleições Presidenciais, para a anulação de alguns votos. O partido foi ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) onde apresentou os argumentos para o pleito.
De acordo com um relatório particular encomendado pelo PL, alguns modelos específicos de urnas eletrônicas, especialmente os mais antigos, não permitiriam a validação dos votos. Com base em tais argumentos, o partido pede a anulação dos respectivos números.
William Bonner confronta partido de Jair Bolsonaro
Depois de noticiar o assunto, William Bonner quebrou o protocolo da Rede Globo e emitiu uma opinião. O jornalista ressaltou que o pedido pela anulação dos votos feito pelo PL diz respeito somente ao segundo turno das eleições, questionando o porquê dos votos computados no primeiro turno, aonde o partido fez diversos parlamentares na Câmara e no Senado, não terem sido objeto do pedido.
“Chama atenção no relatório, o fato do PL não ter pedido a invalidação das mesmas urnas que foram usadas no primeiro turno. Quando o PL elegeu a maior bancada da Câmara de Deputados e também foram eleitos 27 senadores e os governadores de 14 estados e do Distrito Federal”, reforçou.
Renata Vasconcellos ressalta segurança das urnas eletrônicas
Bonner e Renata dão aula sobre a segurança das urnas e jogam a pá de cal na tentativa golpista de cancelar o segundo turno das eleições. Tudo isso ao vivo no Jornal Nacional. Bolsonaro podia sair só como derrotado, mas pelo visto ele quer ser humilhado! pic.twitter.com/9sg3AYcAgV
— Bruno Guzzo® (@brunoGUZZO) November 22, 2022
Na sequência, Renata Vasconcellos reforçou que as urnas eletrônicas foram analisadas por órgãos públicos e privados de diversos setores, os quais atestaram a sua confiabilidade. Além disso, entidades fiscalizadoras nacionais e internacionais acompanharam todo o processo eleitoral brasileiro e, de igual modo, reforçaram a segurança dos equipamentos.